5.10.07

CASTELO BLACKNESS



A importância do local onde foi construído o castelo de Blackness está intimamente ligada ao mar. Durante a época medieval a baía de Blackness era o único acesso marítimo para a cidade de Linlithgow, pois disto dependia o desenvolvimento da região desde o início do século 13. A importância do porto aumentou ainda mais quando Linlithgow foi escolhida como residência da família real Escocesa.
Historicamente, as primeiras referências ao castelo de Blackness só aparecem em 1449. Naquele ano os senhores da região de Blackness pertenciam ao Clan Crichton, um dos mais poderosos da Escócia. Foi Sir George Crichton, duque de Caithness, almirante Escocês e Sheriff de Linlithgow quem decidiu construir uma fortificação na entrada da baía. Aparentemente sua decisão foi tomada em função dos freqüentes ataques praticados pelo Clan Douglas à cidade de Edinburgh

O projeto do castelo foi adaptado ao terreno existente, uma longa e estreita rocha, entrando rio adentro. A posição desta rocha, cercada de água por três lados, lhe conferia uma situação estratégica excelente, e o resultado obtido, com uma linha poligonal de muralhas envolvendo o conjunto, acabou dando à Blackness a aparência de um castelo em forma de navio. Até hoje ainda existe quem se refira àquele ponto como o navio que nunca afunda. Efetivamente, se observado de certo ângulo, o castelo dá realmente a impressão de ser um navio de pedras.

A muralha em torno do castelo no início não era muito alta, se comparada à outras da mesma época. Sua torre central, que aparece nesta foto, foi construída no mesmo período, junto com as acomodações residenciais e um grande salão para banquetes e eventos especiais, no lado sul. Sua primeira utilização militar foi em 1449, como prisão de estado, função que o castelo continuou desempenhando por mais 250 anos.

A foto acima foi batida no pátio interno de Blackness, junto à sua torre principal. Blackness só atingiria o status de castelo real em 1453, quando o rei James II apropriou-se das terras de Sir George Crichton. A administração do castelo foi entregue então ao novo Sheriff de Linlithgow. A partir daí o castelo teve suas fortificações reforçadas, chegando a transformar-se na mais poderosa fortaleza da Escócia da época. Foram instaladas plataformas para canhões e suas muralhas foram engrossadas, refletindo a apreensão cada vez maior de seus engenheiros com a importância da artilharia, uma novidade para a época.

Este foi um período difícil nas relações entre Escócia e Inglaterra, e o poderio de Blackness refletia estas preocupações. Estas técnicas construtivas já haviam sido utilizadas na Escócia, durante a construção dos castelos de Dunbar e Tantallon. O teste de fogo do castelo aconteceu em 1650, durante a invasão da Escócia pelas tropas de Oliver Cromwell. O castelo foi sitiado e duramente bombardeado por mar e terra. A rendição foi inevitável, mas mesmo assim, seus guardiões só se entregaram quando o castelo estava praticamente em ruínas. Após o tratado de união assinado entre Escócia e Inglaterra, em 1707, e que permitiu a formação do Reino Unido, Blackness ficou sem função militar. Voltou então a ser usado como prisão de estado, principalmente para os 45.000 soldados franceses aprisionados durante a guerra de 1759 a 1815.

Em 1912 o castelo foi definitivamente aposentado da vida militar e incorporado aos monumentos históricos do Reino Unido. Foi a partir daí submetido à uma ampla reforma e voltou a apresentar a aparência que tinha na época medieval. Blackness fica muito perto da cidade de Edinburgh, e é fácil chegar lá. Ao sair de Edinburgh basta seguir as auto-estradas M8 e M9 até a saída 3, e depois seguir pela B903 até a beira do mar.
Quando estivemos lá ventava incrivelmente, e quase fomos arrastados pelo vento escocês. O castelo fica praticamente deserto, e pode-se caminhar por ele à vontade e também subir a torre. O ideal é visitar Blackness e depois seguir até o Linlithgow Palace (veja link ao lado), o qual está situado apenas 10 km mais adiante. Mais detalhes em Blackness

ARUNDEL CASTELO DA INGLATERRA

Arundel é um dos mais imponentes e conservados castelos da Inglaterra. Suas torres e muralhas, visíveis desde longe para quem se aproxima, já são um alerta que ali está algo muito especial. Sua construção foi iniciada em 1070, por Roger de Montgomery. Também ele era um dos fiéis colaboradores de William, o Conquistador. Em reconhecimento por sua ajuda, recebeu as terras à oeste de Sussex, assim como grandes extensões no País de Gales.

Em 1102, Robert de Belsema, irmão de Roger, uniu-se a outros nobres e organizou uma revolta contra o rei Henry I. Furioso, o monarca decidiu vingar-se, e ordenou que o castelo de Arundel fosse atacado. Seus defensores resistiram por três meses até serem obrigados a se render. Como conseqüência, Robert perdeu não apenas o castelo, mas também suas terras. O rei deu Arundel de presente para sua segunda mulher, Alice de Louvain. Alguns anos mais tarde, com a morte do rei, Alice casou-se com William d'Aubigny, um expert na construção de castelos, e que logo providenciou reforço das defesas de Arundel.



O castelo desempenhou papel fundamental na disputa pelo trono, ocorrida em 1139. O rei era Stephen, que logicamente não queria abrir mão da coroa. Sua oponente era Matilda, filha do soberano anterior, Henry. Quando ela chegou do exterior e reclamou seu direito ao trono começou a disputa. Perseguida por Stephan, ela refugiou-se em Arundel. O castelo mais uma vez foi atacado e tomado. Stephan continuou com a coroa, mas, num gesto político, permitiu que d'Aubigny continuasse como proprietário de Arundel.

Em 1243 chegava ao fim a linhagem dos d'Aubigny. Arundel passou então para a família Fitzalan, através do casamento de Isabel de Albini com John Fitzalan. Foi este quem adicionou uma grande muralha externa, e fortificou ainda mais a torre central. Os proprietários seguintes de Arundel, no entanto, não foram muito felizes em suas passagens pelo castelo.

Richard, o segundo Conde de Arundel, desgostou ao rei com suas atitudes e, em 1326, teve a má sorte de perder a cabeça, ou seja, foi decapitado. A seguir o castelo passou ao controle do Conde de Kent, o qual também acabou decapitado quatro anos depois. O novo proprietário, Richard, o 4o conde da linhagem Fitzalan, também terminou seus dias executado por ordem do rei Richard II


O proprietário seguinte, Thomas Fitzalan, não foi executado, mas acabou morrendo em 1415, acometido por uma das pestes que volta e meia assolavam a Inglaterra. Devido à esta sucessão de fatalidades, acabou chegando o momento em que, assim como os d'Aubigny, também os Fitzalans ficaram sem herdeiros para assumir o comando de Arundel.

Graças então à um providencial casamento com uma das últimas herdeiras dos Fitzalans, a propriedade passou para Philip Howard, o Duque de Norfolk. Mas esta família também tinha o mau hábito de tramar planos contra os reis, o que, na época, não fazia muito bem à saúde.

Henrique VIII, o soberano que teve seis esposas, foi um dos mais poderosos e controvertidos reis da Inglaterra. Impedido pelo Papa de casar mais uma vez, em 1536, reagiu com fúria. Aboliu a igreja Católica na Inglaterra e criou sua própria igreja, a Anglicana. O episódio causou muita reação no povo e no país, sendo que o avô do proprietário de Arundel, Thomas Howard, foi um dos maiores opositores à estas medidas de Henrique III.


Seu neto Philip, por esta razão, já tinha fama de pertencer à uma família de agitadores. A gota dágua foi quando recusou-se à obedecer ao rei e abandonar sua fé católica. Em 1547 foi preso e executado. Apenas recentemente, em 1970, ele seria canonizado pelo Vaticano, como reconhecimento ao seu gesto de fé.

De 1547 em diante, poucas execuções ocorreram em Arundel. Apenas durante a guerra civil as coisas voltaram a ficar turbulentas. O castelo foi atacado e capturado pelas tropas parlamentaristas de Oliver Cromwell. Assim como em tantos outros castelos, vistos como símbolos da monarquia, as tropas de Cromwell deliberadamente destruíram grande parte do castelo, até que sobrassem apenas ruínas.

Os trens que ligam Londres à cidade de Arundel saem da estação Victoria e a viagem dura apenas uma hora.

Em ruínas permaneceu o local até o século 18, quando Charles, o décimo Duque de Norfolk deu início à um grande e dispendioso programa de reconstrução. Seu descendente, Henry, o décimo quinto Duque de Norfolk levou a tarefa à frente entre 1875 e 1903, fazendo com que Arundel voltasse a exibir sua antiga glória e imponência.

Atualmente o local está aberto aos turistas entre os meses de abril e agosto. Durante a visita pode-se percorrer um grande número de aposentos, incluindo o grande salão do castelo e sua torre principal. Pode-se apreciar mobílias diversas do século 16, tapeçarias, pinturas, esculturas e objetos de uso pessoal de Mary, Queen of Scots. Também merecem destaque os aposentos especialmente construído para a visita da rainha Victoria, quando ela foi hóspede do castelo durantes três dias de 1846.

Arundel serve ainda como residência dos herdeiros Norfolk, o Duque e Duquesa de Norfolk e família, num setor não aberto à visitação pública. Ao terminar seu passeio pelo castelo não deixe de visitar o simpático restaurante de Arundel, onde são servidas refeições quentes ou lanches com chá ou chocolate quente, acompanhados de doces, tortas e os tradicionais Scones com o saboroso creme de leite conhecido na Inglaterra como Clotted Cream.

A melhor forma de chegar à pequena cidade de Arundel é de trem. A viagem de Londres dura pouco mais de uma hora, cruza campos verdes e é uma delícia, um autêntico programa inesquecível para um dia de férias. Mais detalhes no site oficial Arundel.

AKERSHUS DE OSLO DA NORUEGA



A fortaleza Akershus representa para Oslo, capital da Noruega, o verdadeiro coração e alma desta cidade. Desde 1299, quando a primeira pedra para sua construção foi assentada, por ordem do reio Hakon Magnusson, este endereço tem estado ligado a praticamente todos os eventos históricos ocorridos na cidade e, por extensão, no país.
Servindo como forte militar, prisão, residência real ou bastião de resistência contra tropas invasoras, Akershus é muitas vezes referida como a própria alma norueguesa, no sentido que, pode ser submetida a todo tipo de provas, qualquer percalço, grande provações, mas nunca esmorece, nunca é derrotada.
Sua entrada em serviço ocorreu logo após a construção. Já em 1308 Akershus foi situada por tropas vindas da Suécia comandadas pelo Viking Erik of Sødermansland. O interesse dos suecos justificava-se devido à importância estratégica de Akershus. Situada junto ao mar e dominante uma passagem de vital importância para todo o comércio marítimo da região Escandinava, quem controlasse esta fortaleza estaria controlando também a economia de todos os países da região.
No entanto, nem os Suecos nem os outros conquistadores que vieram após eles conseguirem tomar Akershus. Sete vezes a fortaleza foi situada, mas nunca tomada. Ela permaneceu através dos séculos como uma das mais poderosas e inexpugnáveis da história. Em 1592 foi adicionado à fortaleza original o complexo real, que passaria a servir como residência dos soberanos Noruegueses. Entre os reis noruegueses enterrados no mausoléu de Akershus estão Haakon VII e Olav V. Durante o século 17, a fortaleza foi modernizada, adquirindo a aparência de castelo da renascença.
Em 1624 um grande incêndio vitimou as instalações de Akershus, após o qual, o rei transferir para fora das muralhas as outras construções de Oslo – até então grande parte da cidade estava situada dentro das muralhas – e determinou que estava proibida daquela data em diante a construção de prédios de madeira. Somente construções de pedras seriam autorizadas, para evitar novos incêndios devastadores como o de 1624.
A nova cidade em torno das muralhas foi batizada em homenagem ao rei Christian IV, recebendo assim o nome de Christiania. E até hoje no castelo existe um modelo escala reduzida com dimensões 10 x 15 metros, representando Christiania em 1840.
Em 1940, quando os nazistas invadiram praticamente toda Europa, também a Noruega caiu em suas mãos. Mas ainda assim Akershus não foi derrotada. Como o governo havia decidido evacuar a capital do país, a fortaleza, para evitar a destruição da cidade de Oslo, rendeu-se sem dar um único tiro. Durante a ocupação, a fortaleza serviu como local de execução de diversos prisioneiros noruegueses, muitos deles participantes do movimento de resistência.contra os nazistas. E foi também em Akershus, que após a guerra, oito noruegueses foram executados, acusados de traição e colaboracionismo.
Diversos trechos de Akershus podem ser percorridos por conta própria. Até hoje ela permanece como uma guarnição militar, embora não tenha mais a mesma importância estratégica de outrora. Além do castelo propriamente dito, a área abriga também o Museu das Forças Armadas Norueguesas e o Museu da Resistência Norueguesa. Durante os meses de verão, uma das melhores atrações da fortaleza é a cerimônia da troca da guarda, realizada diariamente às 13:30 horas. Já quem quiser visitar o interior do Palácio Real vai precisar agendar a visita com antecedência, já que ele não está permanentemente aberto. E, o que é pior, vai precisar pagar uma taxa equivalente a, aproximadamente, cem dólares...

CASTELO DE WARWICK DA INGLATERRA



Warwick é um dos maiores castelos da Inglaterra. A primeira construção neste local foi erigida em 914, por ordem de Ethelda, filha do rei saxão Alfred. Seu objetivo era proteger o povoado das invasões Vikings. Após a chegada de William, tudo mudou na ilha. Pouco a pouco ele e seu exército Normando foram conquistando os territórios saxões, e construindo castelos para assegurar seu domínio. Warwick foi um destes, e sua construção foi iniciada em 1068.

De inicio bastante rudimentar, em nada era semelhante ao que hoje existe. O local escolhido, junto ao rio Avon, garantia o controle de eventuais embarcações ameaçadoras. Em 1088, William concedeu à Henry de Beaumont a posse das terras de Warwick. Embora tosco, o castelo original já tinha seu Great Hall. Este aposento, presente em todos castelos, era sempre a peça maior e mais importante, e servia como centro do castelo.

No Great Hall eram realizados os banquetes, recepções, julgamentos, importantes audiências e outro eventos promovidos pelo senhor do castelo. O local também servia como dormitório. Assim, é de se esperar que o ambiente não fosse muito limpo. As precárias condições de higiene da época, somadas ao odor natural das pessoas que quase nunca tomavam banhos, ventilação deficiente, poeira, fumaça e resíduos do fogo da lareira central, geralmente davam um cheiro característico e nada agradável ao principal aposento do castelo.

Depois de Henry de Beaumont, cinco gerações sucessivas usaram o título Conde de Warwick, até que o último membro da linhagem, Thomas de Beaumont morreu em 1242 sem deixar herdeiros. Como conseqüência, o castelo, as terras e o título passaram à sua irmã, Margaret e seu marido John De Plessis, os quais providenciaram, em 1260, que toda a estrutura de madeira do castelo fosse substituída por pedras.

O Great Hall que hoje vemos em Warwick (foto 3, abaixo), teve sua construção iniciada no século 14, foi reconstruído no século 17, destruído por um incêndio em 1871, e novamente modificado no século 19. É o maior e mais impressionante aposento do castelo. Lá estão em exibição armaduras diversas do século 16, e um grande caldeirão, conhecido como Guy’s Porridge Pot (Pote de Porridge de Guy). O Nome Guy é em referência ao décimo senhor e conde de Warwick, e Porridge é o nome de um prato muito popular nesta região.

Margaret e John de Plessis não deixaram herdeiros, assim Warwick passou às mãos de seu primo William Mauduit em 1263, o qual ganhou o título de Barão. Mas como resultado de disputas entre nobres e o rei, e como William havia escolhido o lado errado para lutar, acabou perdendo o castelo e foi aprisionado. Seu sobrinho William de Beauchamp foi o próximo a herdar a propriedade. Como comandante militar durante o reinado de Edward I, William acumulou muitas glórias e fortuna, e Warwick passou a ser o retrato deste sucesso. Foi este o início de um período de 148 anos de esplendor para o castelo.

O filho de William, Guy de Beauchamp, deu seqüência aos anos de glória, e chegou a ser um dos membros da ordem de condes cavaleiros conhecida como Ordainers, que chegaram a ter muita influência sobre o rei e sua forma de governar. Um de seus inimigos políticos, acusado como responsável pelos gastos exagerados da realeza, Sir Gaveston, foi trazido à Warwick, julgado numa assembléia realizada no Great Hall, condenado por traição, e logo após, levado para a colina ao lado do castelo, onde foi decapitado. Abaixo, foto batida no portão principal do castelo.


O filho de Guy, Thomas de Beauchamp, nascido em 1329, chegou a ser um dos cavaleiros preferidos do rei. Teve atuação destacada na Guerra dos Cem Anos, contra a França, participou das batalhas de Crecy (1346), e Poitiers (1456), e chegou a ocupar o posto de conselheiro militar de Black Prince (o Príncipe Negro), um dos monarcas mais míticos da história da Inglaterra.

Thomas foi ainda o responsável pelo início das grandes reformas ocorridas em Warwick no século 14. É deste período a construção das grandes torres e da muralha de pedra do castelo. Um dos pontos de história mais horripilante do castelo é sua masmorra (Dungeon), acessível através de vinte e quatro estreitos degraus ao lado da grande torre. Aquela peça com paredes de pedra, encravada no subsolo, escura e sem ventilação, recebeu muitos hospedes, inclusive diversos franceses.

Ainda mais aterrorizante era a masmorra da masmorra, o que na prática nada mais era que um buraco no fundo da masmorra, e graças à isto passou a ser conhecida pelos prisioneiros franceses como oubliete, o que significava que os ali jogados estavam fadados a morrer no esquecimento

Uma das mais famosas vítimas da masmorra de Warwick foi o próprio rei Edward IV, capturado durante a Guerra dos Roses. Para quem se interessar pelo assunto, uma amostra dos horrores e equipamentos de tortura encontrados nas masmorras da idade média pode ser visto no museu de cera London Dungeon, em Londres.

Após tantas guerras o castelo ficou muito danificado, e em 1604 foi entregue pelo rei James I à Sir Fulke Greville, mas este foi assassinado em 1628 na torre conhecida com Ghost Tower (torre fantasma) de Warwick, e a propriedade passou à seu filho, Robert Greville, conhecido como 2o Lord Brooke. Este deu início à uma ampla e custosa reforma no castelo, que fez com que Warwick voltasse a mostrar a imponência de outras épocas.

Com a chegada do século 18 Warwick entrou num período ainda mais próspero, com nova decoração interna, e aquisição de tapeçarias, pinturas e mobílias de várias épocas. Em 1978, David Greville vendeu o castelo para o grupo Tussaud, controlador dos famosos museus de cera europeus, o qual continuou a realizar grandes obras no castelo, e abriu novas áreas à visitação pública.

Hoje, a visita ao Castelo de Warwick é uma experiência memorável. O conjunto de jardins, torres, salões, masmorra, aposentos reais e dos serviçais, bem como suas mobílias, vestimentas, armas medievais, armaduras, retratam com exatidão e rigor toda a rica história de um dos maiores e mais famosos castelos da Inglaterra. Mais informações em Warwick.

4.10.07

nide mithrandir



labirinto dos sonhos

"O ceu claro
que desce entre as flores
e os lagos
clareia as mais obscuras escuridao de um corpo
clareia as montanhas e suas curvas ocultas
deixando entrar uma luz
que nossa vida conduz
que floresce os sentimentos
no labirintos dos sonhos
a felicidade que aflora" (PRISCILA F.N)

onde a trsiteza nao chega

"A primavera chegou
os ceus iluminavam
a cada segundo
o dia amanhaceu
levandos as negras escuridao da noite
que dentro de um vidro ficou
até quando chagasse sua hora de sair
ouvistes os cantos dos passaros
o musica das aguas
caindo da cachoeira, as aguas transparentes
que reflete as flores
com as cores mais coloridas que possa imaginar
no altos das montanhas
onde os passaros cantam
onde a tristeza nao chega" (PRISCILA F.N)

a vida de tolkien



A vida de Tolkien

John Ronald Reuel Tolkien nasceu na Cidade do Cabo, a 3 de Janeiro de 1892. Depois de o seu pai ter morrido quando tinha apenas quatro anos, veio com a mãe para Inglaterra, onde estudou na King Edward's School de Birmingham e, depois, na Universidade de Oxford.

Depois de ter sido convidado a trabalhar no Oxford English Dictionary, Tolkien foi professor de Anglo-Saxão na Faculdade de Pembroke, em Oxford, onde ficou cerca de vinte anos. O seu interesse pelo inglês medieval e sobre a cultura europeia dessa época fez com que ele se especializasse nesses temas e publicasse sobre eles vários trabalhos.

TERRA MEDIA - segunda era

Apenas dois anos depois de Sauron ser derrotado, Isildur é morto nos Campos Alegres numa emboscada de orcs (criaturas grotescas criadas por Morgoth). O Um Anel perde-se nas águas do Anduin, para ser descoberto dois mil e quinhentos anos mais tarde pelo hobbit Déagol, logo assassinado por causa dele pelo seu primo Sméagol, que o manteve e se escondeu durante longos anos na escuridão das Montanhas Nebulosas, onde passou a chamar a si próprio Gollum.
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Terceira Era
Entretanto, os reinos de Arnor e Gondor prosperam enquanto os Elfos diminuem a sua presença na Terra Média. Elrond, o mais sábio de entre eles, fixa-se em Imladris (Rivendell), onde conserva os pedaços da espada de Elendil, partida na luta contra Sauron. Os homens selvagens de leste começam a atacar os Dúnedain de Gondor, enquanto a norte o Rei dos Bruxos de Angmar, um dos Espectros do Anel escravizados por Sauron, ganha força e ataca repetidamente Arnor.
Gandalf chega a Hobbiton

O Rei dos Bruxos acaba por derrotar e matar Arvedui, o último rei de Arnor, e tomar Fornost. Com uma força vinda tardiamente de Gondor, os Dúnedain conseguem, num esforço derradeiro, derrotar as forças de Angmar mas o reino de Arnor desaparece e o Rei dos Bruxos consegue escapar para Mordor, onde reúne os outros Espectros do Anel, os Nazgûl. Estes cercam e tomam a cidade de Minas Ithil, e conseguem atrair e matar Eärnur, o Rei de Gondor, passando o reino a ser governado pelos Mordomos por este não ter deixado herdeiros.

Os cinco Istari, os sábios ou feiticeiros, provavelmente Maiar mas com forma humana, desembarcam na Terra Média quando a sombra reaparece em Dol Guldur, na Floresta Verde. Os mais poderosos de entre eles são Curunír, o "homem de perícia", e Mithrandir, o "peregrino cinzento", chamados Saruman e Gandalf pelos homens do norte. Com a ajuda dos Elfos conseguem afastar a sombra de Dol Guldur mas era o próprio Sauron que tinha regressado e volta a ocupar a floresta que passa a ser chamada Floresta Tenebrosa.
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Smaug, o dragão

Os Istari e os Elfos formam o Conselho Branco e escolhem Saruman para o presidir. Apesar da sua acção, as criaturas do mal voltam a multiplicar-se e o reino de Gondor é submetido a ataques permanentes, os Anões perdem Mória para uma força de orcs e os dragões começam a lançar ataques no norte. Só quando Gandalf convence o Conselho Branco que é o próprio Sauron que regressou é que decidem lançar um ataque em força. Era tarde demais e Sauron limita-se a retirar estrategicamente para Mordor, onde começa a preparar a guerra. Para a ganhar só lhe falta recuperar o Um Anel.

Entretanto, nasce no Shire um hobbit chamado Bilbo Baggins que vive tranquilamente no seu confortável buraco até que um dia Gandalf lhe bate à porta e o arrasta para uma aventura inesperada com Thorin Escudo-de-Carvalho, anão descendente de reis, que quer recuperar o reino debaixo da montanha de onde o dragão Smaug tinha expulso os seus antepassados. Durante esta aventura Bilbo encontra Gollum e acaba por ficar na posse do Um Anel, que conserva consigo até que decide, no seu 111º aniversário, entregá-lo a Frodo, o seu sobrinho preferido. Mas Sauron já tinha descoberto onde o Anel se encontrava e o tempo é pouco para evitar a vitória das Trevas...

TERRA MEDIA- segunda era

Em recompensa pelo seu papel na luta contra Morgoth, os Valar concedem aos Homens a ilha de Númenor, o pedaço de terra mais a ocidente da Terra Média, mas proibem-nos de navegar em direcção de Valinor para além do último ponto em que avistam as suas costas. Os Homens ficam assim impedidos de obter a imortalidade dos Elfos mas, em compensação, recebem vidas muito longas e prosperam em Númenor.
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Gandalf combate um Balrog em Mória

http://www.manuelgrilo.com/rui/tolkien/balrog.html
Alguns Elfos ficam na Terra Média no fim da Primeira Era e fundam reinos, como o de Thranduil na Floresta Verde ou o de Gil-Galad em Lindon, respeitado como o seu rei supremo. Com Gil-Galad vivem Celeborn e a sua mulher Galadriel, a mais poderosa das mulheres élficas. Mais tarde, alguns Elfos deslocam-se para o ocidente das Montanhas Nebulosas, junto a Mória (onde os Anões tinham descoberto mithril) e tornam-se grandes artesãos.

Sauron, o Maiar que serviu Morgoth, sobreviveu à queda de Thangorodrim e começa lentamente a espalhar a sua sombra. Enquanto os Numenorianos se tornam mais fortes e os Elfos mais sábios, escolhe Mordor como o seu refúgio e ergue Barad-dûr, a sua fortaleza. Pacientemente, tenta seduzir os Elfos, mas quase todos se recusam a ouvi-lo, excepto os artífices de Eregion. Quando estes forjam os Anéis do Poder para Elfos, Homens e Anões, Sauron aproveita-se da sua sabedoria para forjar secretamente o Um Anel, onde deposita grande parte do seu próprio poder, para a todos os outros dominar.

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Gandalf e Peregrino Took chegam a Minas Tirith

segunda era
Os Elfos apercebem-se dos seus intentos e lançam guerra a Sauron, mas este era mais forte e fá-los recuar até que chega uma grande força de Númenor que o obriga a refugiar-se no Oriente. Os Numenorianos começam a fixar-se cada vez mais na Terra Média (onde lhes chamam Dúnedain) e, quando o Inimigo avança novamente, uma poderosa armada desembarca e captura o próprio Sauron. O Rei de Númenor, ArPharazôn, leva-o consigo para o manter em cativeiro durante cinquenta anos. Usando as suas enormes capacidades de persuasão, Sauron acaba por ganhar a confiança de Ar-Pharazôn e convence-o a desafiar a proibição dos Valar e a navegar com todos os seus barcos para as costas imortais de Valinor. Os Numenorianos assim fazem e atraem sobre eles a ira dos Ainur, que afundam Númenor nas águas e retiram Valinor para além do alcance de qualquer mortal.

Sauron sobrevive e regressa a Mordor, mas alguns Numenorianos fieis aos antigos costumes também se salvam e Elendil, o seu rei, funda a norte o reino de Arnor e a sul o de Gondor. Quando Sauron volta a reunir as suas forças, lança-se de imediato sobre Gondor. Mas os Homens e os Elfos, reunidos na última grande aliança, obrigam o Inimigo a retroceder. Na batalha sangrenta que se seguiu Gil-Galad e Elendil perdem a vida, mas conseguem destruir a forma corpórea de Sauron e Isildur, filho de Elendil, corta da sua mão morta o Um Anel e guarda-o imprudentemente consigo.

TERRA MEDIA - primeira era



Primeira Era

No início era o vazio, só existia Eru, ou Ilúvatar, como lhe viriam a chamar em Arda. Então este criou os Ainur, os sagrados Valar e os Maiar, seus servidores e ajudantes. Da música do seu pensamento surgiu Arda, a Terra Média, e então Eru criou os Elfos e os Homens para a povoarem. Muitos dos Valar desceram ao mundo para lhe darem forma e quando Melkor, o mais poderoso de entre eles, se deixou guiar pela raiva e pela cobiça e se tentou apropriar de Arda, os outros reagiram e deu-se a primeira grande batalha que só parou quando a Terra foi formada e tornada firme. Esmagado pela fúria dos outros Valar, Melkor fugiu e refugiou-se nas trevas.
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Os Ainur fixaram-se em Valinor, o Reino Abençoado, e lá habitaram durante eras, recebendo a luz das Duas Árvores sagradas. Até ao momento em que os Elfos e os Homens surgiram no mundo, os Valar engendraram muitas criaturas para povoarem Arda. Mas Melkor não dormia e perverteu muitos desses seres tornando-os maléficos. Para resistir a qualquer assalto fixou-se em Angband, uma enorme fortaleza comandada por Sauron, um Maiar que sempre foi o seu principal ajudante. Aconselhados pelo próprio Ilúvatar a retomar o domínio de Arda, os Valar lançam um grande ataque a Melkor e, depois de duros combates, conseguem levá-lo de regresso para Valinor, acorrentado de mãos e pés.

Depois de muitos de entre eles percorrerem a Terra Média de oriente para ocidente, as três famílias dos Elfos reunem-se por fim em Valinor e aí vivem em paz por muito tempo. Feänor, o mais dotado dos artífices élficos, consegue captar a luz das Duas Árvores em três grandes pedras preciosas, os Silmarils. Quando Melkor termina o tempo do seu cativeiro é libertado e cedo cobiça a beleza das três joias. Não conseguindo semear a discórdia entre Elfos e Valar, Melkor envenena as Duas Árvores, rouba os Silmarils e foge novamente para a Terra Média.

Feänor abandona Valinor com uma grande força élfica, contrariando a proibição que os Valar lhes impunham, e persegue Melkor para recuperar as jóias. Morgoth, como lhe passaram a chamar, entrincheira-se em Thangorodrim e resiste aos ataques dos Elfos e dos Homens seus aliados. Estes combatem com valor mas sem grande sucesso até que, depois de recuperarem um Silmaril, um homem chamado Eärendil o leva a Valinor e lança aos Valar um lancinante pedido de ajuda. Estes comovem-se e regressam à Terra Média, onde derrotam definitivamente Morgoth. A Primeira Era termina com esta grande batalha e o regresso da maior parte dos Elfos a Valinor.

cascata do caracol



cascata do caracol

A Cascata do Caracol é uma cascata situada no município de canela, no estado do rio grande do sul, no brasil.
Com matas fechadas em suas proximidades, é formada pelo arroio de mesmo nome, e despenca em queda livre de 131 metros por rochas de formação basalticas, formando um conjunto paisagístico de rara beleza.
Foi construída uma escadaria com um total de 927 degraus para alcançar a base da cascata.

um dos lugares mais maravilhoso que ja, realmente fantastico, rencomendo a todo, que ainda nao foram

castelo do dracula



O ano de 1997 marca a data do l00o ano em que o inventivo escritor irlandês Bram Stoker criou a assustadora estória do Vampiro Conde Drácula. Nesta data, instituições e associações internacionais dedicadas ao assunto promovem um evento internacional que comemora o centenário de criação do mito de Drácula. Drácula 97: A Centennial Celebration inclui conferências, exposições, projeções de filmes e outras atividades que tiveram início em março de 1997. Tal evento está sendo realizado em Bucareste, Bistrita, Los Angeles, Boston, Nova York, Filadélfia, Londres, Dublin e Bruxelas, entre muitas outras cidades européias e norte-americanas.

Contudo, na ocasião em que se comemora o centenário do vampiro, poucos se perguntaram: mas quem foi o verdadeiro Drácula?

Drácula, o voivoda da Valáquia foi um guerreiro importante – propriamente um herói nacionalista – que viveu no século XV, e marcou significativamente a história de seu pais. Nesse sentido, o arqueólogo Professor Mestre Claudio Prado de Melo (da UFRJ e INE) e a equipe da Mouseîon Produções Culturais, preocupados com a reafirmação do mito, imaginaram que era mais do que oportuno e necessário promover uma reavaliação do Drácula Histórico, esclarecendo aspectos nebulosos, expondo o que, neste caso, existe na relação História x Mito, e como deu-se a transformação de um herói em um monstro. Dessa forma, propuseram a realização de um evento integrado representativo que pudesse questionar e, consequentemente, expor para o grande público uma outra face, uma face desconhecida de uma individualidade histórica que tornou-se mundialmente famosa no que existia em sua ficção, não em sua biografia ou sua realidade.

Consequentemente, conduziu-se uma pesquisa histórica minuciosa sobre o tema, no Brasil, na Romênia, na Europa Ocidental e Oriente Médio ao longo de 1996/ 97. Na pesquisa realizada na Romênia, contou-se com o apoio dos Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores. No Brasil, o evento integrado Drácula –100 anos ? contará com exposições (cada uma explorando um aspecto do tema), um curso (no IFCS da UFRJ) dividido em dois módulos (um no Rio e outro na Romênia), projeção de filmes seguida por debates, o lançamento de uma medalha comemorativa, lançamento e venda de publicações e de material de divulgação, além da realização de espetáculos cênicos e musicais. A. Exposição Vlad Tepes Drácula 100 anos ? não pretende ser simplesmente uma revisão do mito criado no final do século, ela torna-se muito mais profunda e consistente quando pretende resgatar a figura histórica de Voivoda (Príncipe) da Valáquia Vlad Tepes Drácula, que reinou por três vezes ( 1448, 1456-1462 e 1476-1477) uma região (principado) da atual Romênia chamada Valáquia.

De fato, esta será a primeira vez que far-se-á no continente americano uma mostra significativa do assunto. Na realização dos eventos que tratam da figura histórica de Vlad Tepes Drácula, tal como os temas ligados a Romênia, conta-se com o valioso apoio do Consulado da Romênia no Rio de Janeiro, na pessoa do Cônsul Geral Dr. Stefan Costin, tendo como objetivo chamar atenção para um país do leste Europeu que até hoje, apesar de seu imenso potencial turístico e das afinidades com o Brasil, ainda é desconhecido da quase totalidade dos brasileiros.

Na virada do milênio, torna-se mais do que oportuno que a história do príncipe Drácula possa ser revista, desta vez, sob uma nova ótica.

LIVRO O SENHOR DOS ANEIS

No ano passado, a maior livraria virtual do mundo, a americana Amazon.com, pediu que os internautas respondessem à seguinte pergunta: "Qual o livro do milênio?". O vencedor disparado foi "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien, só perdendo mesmo para a Bíblia, que não foi escrita neste milênio. Traduzido em mais de 24 idiomas, "O Senhor dos Anéis" é um épico que vem encantando os leitores desde 1954, ano de sua primeira publicação.
"O Senhor dos Anéis" começou, de acordo com o próprio Tolkien, como uma seqüência de "O Hobbit"; entretanto, a história tomou rumos próprios e passou a relatar os acontecimentos grandiosos do final da Terceira Era da Terra-média, o mundo ficcional criado por Tolkien.

O livro relata a luta dos povos da Terra-média para livrar-se da ameaça de Sauron, o Senhor do Escuro, o Inimigo do Mundo. Em eras passadas, Sauron, uma espécie de anjo caído detentor de um imenso poder, forjou o Um-Anel, artefato mágico no qual colocou grande parte de sua potência malévola. De posse do Um-Anel, o Senhor do Escuro era capaz de subverter praticamente qualquer vontade à sua. Entretanto, o Um-Anel foi retirado dele, e durante milênios seu terrível poder permaneceu adormecido.

No final da Terceira Era da Terra-média, porém, Sauron voltou a se fortalecer e a procurar incessantemente pelo seu antigo anel. O que ele não sabe é que sua maior arma foi parar nas mãos do hobbit Bilbo Baggins, que por sua vez a entregou a seu herdeiro, Frodo.

Com a ajuda do mago Gandalf, o Cinzento e de outros companheiros, pertencentes aos povos livres da Terra-média, Frodo precisa empreender a mais perigosa das jornadas: chegar à terra de Mordor, onde Sauron governa supremo, e destruir o Um-Anel, jogando-o dentro do vulcão Orodruin, onde foi forjado. Só assim o poder de Sauron será destruído para sempre e a Terra-média poderá viver em paz.